Coisa mais confusa
Matéria veiculada no jornal Economia do Vale, de Cachoeirinha, na semana passada, traz matéria confusa sobre o vereador Nelson Martini (PTB). Começa exaltando os méritos administrativos de Nelsinho na gestão do Grêmio Esportivo Veranópolis. Além de registar a preocupação do vereador com ações de caráter assistencial.
O que desperta curiosidade política é a parte final da matéria, onde expressa certa insatisfação do parlamentar com as suas funções de legislador, para as quais foi eleito no último pleito municipal. Como se ele estivesse sentando em cadeira de pregos. E salienta que voltar ao a fazer parte do Poder Executivo é o "sonho de consumo" do político petebista. Soa a oferecimento. Mas, a "pérola" fica por conta do parágrafo final, no qual Nelson Martini diz: "O que deploro é a discussão OPORTUNA (grifo meu) e que visa unicamente perturbar o Poder Público (...)". Ora, não é oportuna a discussão oportuna? E não é função precípua dos membros do Poder Legislativo a discussão de temas políticos e administrativos em relação ao tal "Poder Público", principalmente quando -justamente- oportunos? Se a Câmara de Vereadores não é o local para ocorrer discussões dos temas mais diversos (desejável que sempre sejam oportunos) e que devam interessar parcelas da sociedade, representada por cada vereador, onde - então - deveria ser o foro adequado? No boteco da esquina? Conheço de longa data o Nelsinho, razão para solicitar a ele que se explique melhor. Nem que seja para dizer de minha limitação para compreender um texto de jornal, sem maiores complexidades; embora confuso.
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