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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins

        * Pois, teremos em Cachoeirinha oficinas de arco e flecha. Como o vice-prefeito Gilso Nunes (PMDB) é um entusiasta da modalidade a ideia deve ter partido dele. O esporte é lindo e o imaginário, de imediato, nos remete aos heróis retratados nos romances medievais, de onde emerge a figura mitológica de Robin Hood, o “bom ladrão”, que vivia escondido na floresta de Sherwood. 
         *Arco e flecha é um esporte olímpico e aristocrático, a exemplo do polo e equitação. A pergunta é básica: teremos por aqui a estrutura material necessária para o desenvolvimento de tal esporte? Não se deve esquecer o grau de elitização da modalidade.
         *Ora, a administração municipal tem se mostrado incapaz sequer de abrir a Casa de Cultura, situada à margem do Rio Gravataí. Aliás, a edificação se torna, a cada dia, um monumento à incompetência e ao descaso. Onde, afinal, foi parar uma das grandes promessas de campanha do prefeito Vicente Pires (PSB)?
        *A rigor, a julgar pela falta de infraestrutura para o razoável escoamento das águas das chuvas, Cachoeirinha oferece condições mais adequadas é para a prática de esportes náuticos. Quem se aventura a transitar por certos trechos da avenida Flores da Cunha em dias chuvosos tem a exata dimensão do caos.
        *Na semana que passou novos secretários foram empossados na administração municipal. Com uma e outra exceção, foi o “mais do mesmo”. Reengenharia política para acomodar interesses partidários, cujos interesses menores ficam cada vez maiores. 
        *Dentre os empossados, quem merece distinção é o delegado aposentado João Paulo Martins, que assumiu a secretaria municipal de Segurança e Direitos. Ele chegou ao topo da carreira como Chefe de Polícia no governo da tucana Yeda Crusius. De sua passagem por lá não se tem notícia administrativa relevante. Inobstante, João Paulo Martins é um homem público de reputação inatacável e de honradez pessoal incomum.
        *Aspecto positivo na nomeação do delegado é o fato de ele conhecer Cachoeirinha como a palma da mão. De política de segurança pública entende como poucos. Diante de tais predicados é de se esperar que Martins faça saltar aos olhos da coletividade melhoras significativas em sua área de atuação, doravente.
       * Curiosidade: Vicente Pires tem em sua administração dois colaboradores de linha de frente de Yeda Crusius, ao tempo que governou o Rio Grande do Sul. Ervino Deon, que chegou a ser secretário de Estado da Educação, e João Paulo Martins, ex- Chefe de Polícia.
       * Não é duvidar que algum petista de plantão passe a afirmar que os analistas aguçados possam enveredar por este caminho para a compreensão de uma das razões de Tarso Genro (PT) ter vencido no primeiro turno o embate eleitoral com a professora Yeda. Francamente, seria maldade em estado puro. Afinal, os dois fizeram parte do “primeiro time” do governo tucano no seu “apagar de luzes”; na reta final. Tipo aqueles tocadores de pífaros que subiram ao palco para integrar a orquestra filarmônica nos acordes finais da apresentação. Somente os ouvidos mais apurados perceberam o som de seus instrumentos de sopro suave.

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