*Na semana passada, a chuva voltou a
infernizar a vida dos moradores de diversos bairros de Cachoeirinha,
especialmente na região central do município. De forma recorrente, o trânsito
na avenida Flores da Cunha precisou sofrer desvio. Tranqueira, como sempre.
*Na altura da parada 51, onde obras
do Conduto Forçado prometiam resolver o escoamento de águas torrenciais, o caos
se instalou pela enésima vez, o que é comum por ali, até com precipitações
pluviométricas de intensidade moderada.
*Imagens do alagamento e suas
inevitáveis consequências ganharam as redes sociais, de imediato. E, por obvio, críticas ácidas tiveram como
endereço o gabinete do prefeito Vicente Pires (PSB).
*Claro, claríssimo, ele é o
responsável primeiro pela gestão da administração municipal. Para o aplauso
pelo bem que fizer - ainda que seja seu dever - ou para a crítica pelo que
deixar de fazer.
*Existem aqueles que se incomodam
com a as críticas ao chefe do Poder Executivo. Mas, a quem elas deveriam ser
direcionadas, quando pertinentes? À “mãe do Badanha”? Ora, tenham paciência...
*Durante e depois da calamidade,
agentes políticos da base do governo mostraram a cara em postagens onde na
faltam promessas apontando para soluções, em todos os tempos e prazos. De igual
forma, a oposição também se mostrou com imagens e textos apontar mazelas e
responsabilizar a administração municipal pelos consequentes transtornos e
prejuízos deles decorrentes.
*As redes sociais aumentaram o poder
de opinião de cada usuário nos meios de comunicação simultânea e proporcionam
mais condições do tal “exercício da cidadania”. Hoje, em qualquer tempo e lugar,
a conexão em rede permite o livre arbítrio da expressão e o compartilhamento de
impressões.
*Basta dispor de um dos muitos
aparelhos de comunicação existentes no mercado para qualquer usuário ter à mão a
sua “mídia”, que informa e transforma realidades. A Primavera Árabe, em diversos países no
Oriente Médio, é exemplo emblemático da questão em tela.
*Não é por obra do acaso que
partidos políticos e candidatos às próximas eleições, em outubro, estão
estudando formas de interação com eleitores através das redes sociais. Eles se
deram conta do imenso poder do relacionamento virtual e de seus desdobramentos
na concretude cotidiana. Do lado de cá da ponte não é diferente.