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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins

        *Na Câmara de Vereadores de Cachoeirinha os parlamentares voltaram ao trabalho, pós férias.  Alguns foram bronzear a pele no litoral. Outros se refrescaram em Regiões Serranas. Teve quem permaneceu por aqui, encontrando o que fazer. A bem da verdade, sempre tem o que o que fazer em uma cidade com problemas dos mais diversos.
        *Este ano o vereador Luis Henrique Tino (PMDB) preside o Poder Legislativo, deste lado de cá da ponte. Depois da bem sucedida gestão de seu colega Antônio Teixeira (PSB), o vereador presidente terá como principal desafio, no mínimo, fazer igual o antecessor. Se melhorar o “conjunto da obra” se consagra e agrega considerável valor à sua biografia.
        *Não se pode esquecer que este será um ano atípico, digamos. Os embates deverão ganhar forte dose emocional e conteúdo ideológico robusto em virtude das eleições de outubro. Eleições gerais, como a vindoura, sempre atiçam apetites para debates e, não raro, embates densos e tensos. A rigor, muito mais tensos do que densos.
        *Na ordem do dia serão colocados os projetos de poder de partidos e grupos de interesses. A torcida, sempre esperançosa, é que algum projeto verdadeiramente político se sobreponha ao de poder. Evidentemente que um está para o outro, embora o mais importante e necessário seja o de natureza política.
        *Cachoeirinha, que é um dos mais importantes municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre - quer pela economia ou pela privilegiada localização geopolítica - já tem representação na Assembleia Legislativa, com Miki Breier (PSB), e na Câmara dos Deputados, em Brasília, com José Stédile, também do PSB.
        *Inobstante, outras candidaturas encontrarão espaço para pleitear a ampliação desta representatividade. Não será por falta de eleitores que deixaremos de adicionar novos mandatos nas duas casas legislativas. Basta que se faça a escolha de direcionar o voto para candidaturas locais.
        *Naturalmente que o fato da existência de determinada candidatura ser local não significa que apenas isso baste para merecer o voto consequente, principalmente porque não existe o instituto do voto distrital. O fundamental é que o candidato, de fato, represente os reais interesses “paroquiais”, que não deverão estar dissociados das questões gerais, a bem do desenvolvimento e progresso do País.
        *Muito bem: Passada a euforia da Copa do Mundo, as campanhas já estarão a pleno e emergirão em nosso cotidiano feito tropel de alazão em cancha reta. Seremos, queiramos ou não, bombardeados com a propaganda eleitoral, que nestas eleições vai usar e abusar da internet, este território relativamente livre para as mais variadas formas de expressão.
        *Seja como for, eleição ainda é a melhor forma para escolher os nossos representantes. Através desta invenção é que o sistema democrático se aperfeiçoa. Os eleitores vão aprimorando as escolhas à medida que os escolhidos lhes retribuem com posturas republicanas, em essência. Votar e ser votado se constitui em experiência que rejubila.


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