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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Onde estará o alvo?



        O secretário municipal da Cultura, Desporto e Lazer, Nerisson Oliveira, e o vice-prefeito de Cachoeirinha, Gilso Nunes, parecem ter boa intimidade com o arco e flecha. A imagem do arqueiro, de imediato, evoca a lembrança de Robin Hood, o personagem lendário que roubava dos ricos para repartir com os pobres, especialmente os confinados na floresta de Sherwood. 
        Do seu jeito, o arqueiro medieval tinha como alvo o cobate aos usurpadores do reino da Inglaterra e às tiranias por eles praticadas na forma de cobranças aviltantes de impostos e ferrenha repressão social. Em relação aos arqueiros deste lado de cá da ponte, desconfio que a dupla ignore o alvo. Na competência administrativa, por certo, não o é. E para não fazer longa lista de carências, miro na questão emblemática da Casa de Cultura, localizada em estado de abandono às margens do Rio Gravataí. 
        Quem acreditou nas promessas de transformar aquele casarão em espaço multifacetário para atividades de lazer, cultura e entretenimento, até aqui, se lascou. Tal permite concluir que os gestores, em relação a esta pauta, são caolhos. Não conseguem acertar num alvo daquele tamanho. Obviamente, não me refiro tão somente ao alvo físico, mas o da expectativa da classe artística e da coletividade, em seu conjunto. Diante da pose de arqueiros de Nerissson e Gilso, prefiro –francamente- pensar em Robin Hood. Ao menos na literatura, o ladrão justiceiro me desperta mais interesse do que alguns políticos no tempo presente.

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