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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins

        *Embora este ano seja de eleições (quase gerais) o clima de campanha vai esquentar depois de abril, permeado pelo “climão” da Copa do Mundo. Mas, até o “clímax do clima” eleitoral o que vai esquentar primeiro serão os tamborins no Carnaval, no início de março.
        *As aulas começam mais cedo, em função do calendário da Copa. O que significa que as férias no litoral também serão mais curtas. É a tal influência da Fifa, impondo seu padrão, afetando a vida de quem, inclusive, não aprecia futebol.
        *Depois do silêncio dos tamborins, e do recolhimento da corte do Rei Momo, é que começa o “carnaval”, no sentido figurado, propriamente: a Copa do Mundo e as eleições. Mentes entorpecidas pelo frenesi nos estádios, que custaram os “olhos da cara” em detrimento de outras obras de real função social. E o “blá,blá,blá” dos candidatos e suas promessas de sempre.
        *Sanatório geral, sem “loucos de cara”. No Congresso Nacional nenhum tema relevante e polêmico, por conseguinte, será discutido e votado. Quanto maior a cortina de fumaça, tanto maior será a possibilidade da eleição e reeleição de cretinos.
        *Mas, sem desânimo. A história seguirá o seu curso. E quem der de ombros estará contribuindo para a demora do avanço do ciclo, que ao fim e ao cabo é virtuoso. Mais do que nunca é imprescindível ligar as “antenas interiores”, como disse D. Hélder Câmara. Os sinais estão por toda a parte e indicam movimentos de ordem diversa; ora aqui, ora ali. E acolá também.
        *Deste lado de cá da ponte por sobre o Rio Gravataí, indicativos apontam para o lançamento de algumas candidaturas locais, rumando em direção à conquista de vagas na Assembleia Legislativa. Além do deputado estadual Miki Breier (PSB), que deseja permanecer por lá, Irani Teixeira (PC do B) e Gelson Braga (Solidariedade) também querem “chegar lá”.
        *Os dois vereadores não têm nada a perder. Pelo contrário, estarão (na pior hipótese) preparando as bases para a reeleição em 2016. Terão espaço institucional para “mostrar a cara”. No caso de Irani e Gelson, como os partidos são pequenos, o tempo de radio e televisão deverá ser maior.
        *Outra vantagem dos vereadores, nesta empreitada, será a necessária parceria com eles firmada pelos candidatos a deputados federais. Os pretendentes a cargos eletivos no Congresso Nacional, em Brasília, entram com a logística pesada para a campanha. Os vereadores estreitarão as “pontes” com os eleitores. Eis, portanto, a razão elementar para a construção da “dobradinha”.

        *Por hora, esta é apenas a ponta do “iceberg” no tabuleiro do jogo político “paroquial”. As peças e os jogadores começam a acerca-se da mesa. Todos sabem que a banca recebe e a banca paga. As apostas, claro, estão abertas...

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