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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Tempo de “mi – mi – mi”

         Dia desses, em conversa com Augusto Paim, acadêmico de psicologia na Pontifícia Universidade Católica, em Porto Alegre, ficamos a trocar impressões a respeito do comportamento de parcela significativa das pessoas diante da aproximação das festas natalinas e da virada de ano. Impressionante, como afloram sentimentos de angustiante nostalgia. Memórias afetivas são revisitadas e tal expedição resulta em melancolia e tristeza, não raro. Ganham espaços nos corações e mentes comoções pela ausência de entes queridos, especialmente daqueles que partiram desta forma de existência. Além do que, a correria frenética por consumo faz com que a celebração cristã quase se resuma em trocar presentes.         
        Este tropel alucinado, obviamente, gera estresse e produz uma espécie de nódoa que, no decorrer do tempo, faz com que percamos o eixo dos valores essenciais representados pela data magna da cristandade. 
       Augusto e eu também concordamos que o melhor a fazer é passar às pessoas outra perspectiva para a ocasião: deixar de lado a “síndrome do mi-mi-mi”,abrir o riso e se encantar com as luzes do Natal, com a mensagem intrínseca do evento e brindar com aqueles que a vida nos apresenta, no aqui e agora. O que passou teve o seu curso. O que virá não nos cabe; e também terá o seu curso.  O real e imediato é o presente. Vivamos, pois, a ocasião. Intensamente e com gratidão. Sem “mi-mi-mi”. Que tal?

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