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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins...

        *Não por acaso Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Resolveu proclamar a prisão de alguns dos mensaleiros no dia da Proclamação da República. Depois das postergações do conjunto da Alta Corte em mandar para a cadeia os réus em processo que arrastou por quase uma década, coube a Barbosa o ato monocrático de determinar o “fim da linha” para a quadrilha de colarinho branco.
        *Mesmo na hora de caminhar em direção ao cárcere, os petistas José Genuíno e José Dirceu não perderam a arrogância. O punho erguido, como num brado, talvez devesse significar que caiam de pé, como as árvores. Para o espectador médio, aquele gesto deve ter soado como deboche.
        *Eles alegam que são presos políticos. Ora, façam-me rir. O processo se arrastou por anos a fio, com mil manobras jurídicas patrocinadas pelos mais caros e competentes advogados do país. Enfrentaram um tribunal composto por indicações que os próprios endossaram e fizeram parte do núcleo de poder do partido que conquistou a presidência da República e que tem influência direta sobre os mais diversos setores que controlam o “aparelho de estado brasileiro”. Por favor, sem essa de vítimas.
        *A sociedade precisa ficar atenta ao cumprimento das penas. Que ninguém se espante se os defensores famosos e de alto preço dos réus não encontrarem brechas na legislação para tornar brandos os dias dessa gente na cadeia. Barbas de molho, pois.
        * Do lado de cá da ponte, quem está indignado é Claudemir Botelho, uma das lideranças mais influentes do PDT municipal nos anos 90. Botelho, aliás, foi o principal articulador da eleição que culminou com a chegada do partido à prefeitura de Cachoeirinha, quando Valdecir Mucillo, à frente de uma coligação com mais de uma dúzia de partidos, se tornou prefeito, encerrando longo ciclo de governos peemedebistas.
        *Claudemir e Terry Lacerda apresentaram o vereador Gelson Braga, de Cachoeirinha, ao líder do Solidariedade no estado, Cláudio Janta, vereador de Porto Alegre. A ideia era o partido, por aqui, se consolidar com bancada na Câmara de Vereadores.
        *No decorrer do processo Claudemir e Terry foram “escanteados” por Gelson Braga, que virou estrela de brilho fulgurante no partido. Depois que o vereador Deoclécio Mello também migrou para o Solidariedade é que o caldo entornou, de vez. Ora, Cláudio Janta deseja concorrer a deputado federal nas eleições de 2014. Político geralmente pensa em votos. E vereador tem este capital. Quem vem de longe sabe que Botelho e Lacerda “dançaram”, mas estão com “fogo nos olhos”.
        *Para a coluna, Claudemir Botelho revelou que a “trairagem” não vai ficar “no barato”. Sua determinação é “grudar” no pé de Braga. Para ser literal, promete levar ao próprio um presente natalino. Ora, nada mais e menos do que um par de chinelos. Daqueles que deixam cheiro e perdem a forma. Mais simbólico impossível.
        *Convenhamos, Claudemir conhece por quem os “sinos dobram” na política cachoeirinhense. Nesta altura do campeonato acreditar que na prorrogação do segundo tempo ainda poderia fazer gol de placa e sair de campo com algum troféu em mãos é muita ingenuidade. Esqueceu que estava lidando com “raposas felpudas”. Profissionais de jogadas com cartas marcadas. Bingo!



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