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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


Política e afins

        Depois de protagonizar atos que renderam desde atendimento hospitalar a Boletim de Ocorrência policial durante a Convenção do PMDB no dia 19, o grupo de vereador Deoclécio Mello migrou para o recém criado Solidariedade, o partido do deputado federal Paulinho da Força (SP). Deoclécio perdeu a queda de braço para o correligionário André Lima, secretário de governo do prefeito Vicente Pires (PSB). E muda a composição de forças na Câmara de Vereadores com a instalação da bancada do Solidariedade, que agora tem dois parlamentares. Perdeu o PTB, de onde saiu Gelson Braga. E agora o PMDB. Menos um para cada qual. Inobstante, tudo fica igual na base de sustentação parlamentar da administração do prefeito Vicente Pires (PSB). Ou seja: o mais do mesmo. Este Solidariedade já nasce com DNA adesista. Convenhamos, e alguém poderia esperar outro rumo político de Braga e Mello? Ora, dada a trajetória de ambos, surpresa zero. 
       * Claro, claríssimo que a formação de outro bloco político vai alterar a discussão em projetos políticos futuros, como as eleições de 2016, por exemplo. Tanto maiores tais espectros, tanto maior deverá ser a capacidade aglutinadora de quem desejar ganhar a eleição majoritária.
       * Depois das eleições do próximo ano todos os olhos e articulações se voltam para 2016, onde as chamadas “questões paroquiais” têm influência mais direta na vida dos eleitores e dos partidos, por conseguinte. É quando os da “aldeia” olham para o interior da taba, por assim dizer.
       * Observadores da cena política local apostam no “azedamento” das relações entre os vereadores Maurício de Medeiros (PMDB) e Deoclécio Mello, que foi o campeão de votos na última eleição e que deixou o partido na semana passada com “fogo nos olhos”. 
Da tribuna da Câmara de Vereadores Deoclécio já havia fustigado lideranças do PMDB. E não poupou Medeiros de seus petardos. Maurício emprestou apoio ao secretário de governo André Lima, pivô da escaramuça durante a convenção peemedebista.
       * Maurício, por sua vez, continua acalentando o sonho de voltar a ser prefeito de Cachoeirinha. Ele cumpriu “mandato tampão” com a morte trágica do tio, Francisco de Medeiros, de quem era o vice prefeito.
       * Com o PMDB fazendo parte da base governista, não resta a Medeiros a oportunidade de maiores movimentos políticos para se colocar como alternativa de pode em 2016. O vereador tende a ficar entre o delírio febril do protagonismo e a realidade patética da coadjuvância.
        * As redes sociais são usadas por alguns vereadores para a divulgação de suas ações no exercício do mandato. Corretíssimos os que utilizam estas poderosas ferramentas de comunicação. Irani Teixeira (PCdoB), porém, inova ao usar o Facebook para informar, quase em tempo real, as pautas e as discussões de matérias durante as Sessões no parlamento municipal. Arthur Menezes, assessor de comunicação do vereador, é quem redige as publicações. Naturalmente, sob o ponto de vista dos comunistas. Eis, pois, o “caminho da roça” para os demais.  

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