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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.




Para que servem as grades, afinal?


        Grades servem, a rigor, para separar os de dentro de quem está fora. Para proteger, e também isolar. Pois, a imagem do jornalista Delmar Costa ilustra o clima de ontem à noite na Câmara de Vereadores, quando um grupo de manifestantes em luta pela redução do preço das passagens em Cachoeirinha tentou entrar na chamada Casa do Povo. Foram recebidos com os portões trancafiados e o presidente do Poder Legislativo, Antônio Teixeira (PSB), tentando alguma solução do consenso para a situação emblemática. Estranho, estranhíssimo, foi a rapidez com que os vereadores conduziram a Sessão Ordinária de ontem: pouco mais de 30 minutos. Vapt, vupt! Rapidinhos os legisladores do lado de cá da ponte, normalmente especialistas em "lero-lero" para fazer tempo e justificar o salário. E que salário! 
        Todo mundo sabe que o levante popular que se alastrou pelo País, de sul a norte, em junho, e o desdobramento na Greve Geral de amanhã, não é pelos vinte centavos, apenas. É por qualidade nos serviços públicos. E, claro, na representação parlamentar, também. Está mais do que na hora de os governantes, em todos os níveis, compreenderem que não podem mais viverem divorciados dos reais interesses da sociedade. O modelo está esgotado. Em Cachoeirinha não é diferente. Podem colocar grades, aqui e acolá, mas as pressões, em suas mais variadas formas, vão continuar "pipocando". O caminho é sem volta.

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