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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



Desdobramentos da Arapongagem



        Na semana passada o secretário municipal da Segurança e Direitos Humanos de Cachoeirinha, Airton Espíndola, deixou o cargo depois de uma gravação onde ele, supostamente, faz comentários depreciativos em relação a integrantes da Guarda Municipal e outros funcionários públicos. Sobrou até para vereadora Jack Ritter (PSB), colega de partido do ex-secretário. A queda de Espíndola não botou um ponto final no episódio lamentável. Integrantes da corporação receberam o apoio do Sindicato dos Municipários e lotaram o plenário da Câmara de Vereadores, na terça-feira. Foram dizer ao Poder Legislativo que exigem respeito e o conseqüente pedido de desculpas por parte do prefeito Vicente Pires (PSB). Um ato público para “turbinar” o repúdio às maledicências está marcado para esta sexta-feira, a partir das 14h, na frente da prefeitura
        Ora, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito não contribuiria para esclarecer devidamente o imbróglio? E mais: é líquido e certo que os atingidos pelas ofensas buscarão na justiça a reparação de danos. Claro, claríssimo que o Município, e não apenas o ex-secretário, será instado em juízo com base na tese da Responsabilidade Objetiva do Estado. E, se condenado, a conta será paga, obviamente, pela sociedade cachoeirinhense. Ao fim e ao cabo, sempre sobra para o contribuinte.

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