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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



PAPO RETO COM ANTÔNIO TEIXEIRA

Antônio Teixeira voltou à Câmara de Vereadores. Foi o mais votado de seu partido, o PSB. Tentou chegar à presidência da casa legislativa no primeiro dia do ano, mas foi derrotado por seu correligionário Joaquim Fortunato por dois votos. Ato contínuo, Fortunato foi cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos, decisão que será ainda será examinada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Nova eleição aconteceu dia 19 do fevereiro. Desta vez Teixeira emplacou. Foi favorecido por nova conjuntura política, que teve a “benção” do prefeito Vicente Pires (PSB), diferentemente da primeira tentativa, contra “ventos e marés”.

Colunista: Como o senhor, membro da base de sustentação política do governo do prefeito Vicente Pires, pretende conduzir os trabalhos no Legislativo levando em conta a independência entre os poderes?
Vereador: Ser da base de sustentação política do governo não significa atrelamento linear. Servilismo é outra coisa. Tenho consciência republicana e personalidade temperada para contribuir na apreciação de matérias do interesse geral da coletividade. Além do que, presido uma casa com pluralidade política. E não, nesta altura da vida, não fico bem no figurino de “cavalo do comissário”.
Colunista: No campo administrativo, o senhor pretende abrir alguma “caixa preta” de gestões passadas?
Vereador: Não tenho conhecimento de nenhum desvio de conduta administrativa, até aqui. E não tenho ouvidos para boatos. Caso haja algum indício de malversação de recursos públicos mandarei apurar até as últimas conseqüências. Doa a quem doer. Em minha mesa já existem solicitações nesta perspectiva e vou determinar encaminhamentos. E, tudo terá ampla publicidade. Transparência é também uma forma de prestação de contas à sociedade. 
Colunista: Como será sua relação com a oposição?
Vereador: Sou democrata no verbo e na ação. Não sou daqueles que entendem, de forma lamentavelmente equivocada, que a oposição é uma força negativa. A oposição, quando responsável e propositiva, é um elemento fundamental para a democracia. É de grande importância o exercício do contraditório. Governo e oposição desejem o melhor para a coletividade. Apenas, um e outro têm perspectivas diferentes. Isso posto, tratarei a oposição com o respeito e a consideração necessária para o bom andamento da Câmara de Vereadores.
Colunista: Quais medidas imediatas para restabelecer a credibilidade no Legislativo Municipal, depois do escândalo da cassação do presidente da instituição, em janeiro?
Vereador: Pretendo alterar o horário das Sessões Ordinárias. Passar das 18 para as 19h. Dar transparência dos atos legislativos através de contatos freqüentes com a imprensa e os segmentos representativos da sociedade cachoeirinhense. E também promover atividades do parlamento nos bairros. Se a população tem dificuldade para comparecer na Câmara então a Câmara se deslocará para mais perto das pessoas. Simples assim.
Colunista: E 2016? A prefeitura está na mira?
Vereador: 2016 é longe e perto. Cada coisa a seu tempo. Este é o tempo de presidir da melhor forma o Poder Legislativo. Acumular experiência e cumprir o mandato. O meu partido é que tratará da sucessão. O PSB tem quadros para o pleito. Agora é hora de realizar.





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