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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



O RANGER DE DENTES DA REAÇÃO
        A vereadora Jussara Caçapava (PSB) deveria ter ideia de que o seu primeiro Projeto de Lei instituindo o Dia do Orgulho Gay e da Consciência LGBT, no lado de cá da ponte, causaria polêmica. O que ela, por certo, não imaginava era o grau de resistência que a iniciativa encontraria na chamada “bancada evangélica”, no Legislativo Municipal, formada por seus pares, João Tardeti (PSB), Édson Cordeiro (PRB) e Felisberto Xavier (PV).  Estes já mostraram a face da reação e rangeram dentes. Logo mais, caso a vereadora não “amarele” e insista em levar à votação o projeto, outros colegas seus ainda poderão “sair do armário”. Por mais incrível que possa parecer, essa gente permanece num incompreensível atavismo medieval. Suas teses em defesa dos “valores bíblicos” não encontram guarida, sequer, na teologia clássica. A raiz preconceituosa é condutora do caminho em linha reta que leva ao fundamentalismo religioso. Ora, a história está repleta de exemplos com esta vertente e que resultaram em perseguição, segregação e extermínio de milhões em todos os confins do planeta. O direito deles de se manifestar sobre o tema é legítimo no Estado de Democrático de Direito. Inobstante, tal não impede a crítica à intolerância e ao preconceito abjeto e discriminatório; pelo contrário, a exige.

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