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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



PODE? PODE!

        A chamada “base aliada” do governo do prefeito Vicente Pires (PSB), na Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, não tem a menor personalidade política para fazer o Poder Legislativo funcionar com a mínima autonomia, como um dos pilares institucionais da República. Claro, um ou outro vereador até ensaia esboço de “resistência”. Só ensaia.    Convenhamos, quem ousaria enfrentar o dono da caneta, que nomeia e exonera? Depois da cassação do presidente da Câmara de Vereadores pela Justiça Eleitoral, em meados de janeiro, o vereador Antônio Teixeira (PSB), que no primeiro dia do ano bateu chapa e perdeu para o seu colega de partido, Joaquim Fortunato, o cassado, viu renascer a esperança de assumir a presidência da casa legislativa, em nova eleição marcada para o dia 19. Mas, pelos movimentos capitaneados pelo prefeito Vicente Pires, não é de duvidar que Teixeira sofra mais uma “rasteira”. 
       Os primeiros alinhavos de um acordão para a permanência do PTB no principal cargo de direção da instituição já mostram os caminhos da costura. Somente os ingênuos poderiam achar que o chefe do Poder Executivo iria cruzar os braços e deixar que se criasse uma Mesa Diretora composta, de forma plural, com representantes de partidos da oposição em detrimento dos espaços do PMDB e PTB. Francamente, em política os ingênuos e românticos estão fadados a carreira de curto percurso.

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