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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


      
        
    A partir de 2013 a Câmara de Cachoeirinha terá 17 vereadores. Até aqui foram 11. Destes, só um não se reelegeu em consequência do coeficiente eleitoral, resultante de das alianças partidárias.
        A rigor, a nova composição Legislativa somou mais ao mesmo, salvo raras e honrosas exceções. Não nos iludamos. No conjunto, os vereadores continuarão a fazer o que sempre fizeram: despachar em função de interesses menores. 
        Porque mudariam se a receita assistencialista foi referendada pelos eleitores no domingo? Isso não significa que seja o correto para as históricas demandas da sociedade. 
Tudo ficará como dantes no castelo do Abrantes? Estou convicto que não. Elegeram-se alguns com vontade e capacidade de articulação para fazer diferente, mesmo pertencendo à base do governo municipal, com o qual têm responsabilidade e compromissos políticos.
        A história é o movimento do homem no tempo. Quem colocar ouvidos no chão e se dispuser a ouvir rumores vai perceber logo os sinais do tropel. Aqui, as favas estavam contadas e as surpresas não foram muitas. Nos municípios vizinhos o "bicho pegou". Ventos de mudanças sopraram com força.
        Claro, aos vencedores é o tempo para comemorar, sem tirar dos pés as sandálias da humildade. São elas que ajustam o andar e o fazem elegante. A arrogância e a soberba são traiçoeiras, e conduzem ao cadafalso.

Mudando de assunto: 

        A edição extra do Diário de Cachoeirinha de ontem, com a repercussão dos principais fatos da eleição de domingo, traz na página dois uma curiosa observação do diretor da Secretaria de Estado da Infraestrutura, José Luis Barbosa. Disse ele: "Debate inócuo este sobre material eleitoral jogado na rua. Amanhã a rua tá limpa e os problemas da cidade continuarão existindo. Me poupem". Que oportunidade de ouro este cara perdeu para ficar de boca fechada. Ele, por certo, não prestou atenção no que diziam os eleitores a caminho das urnas, sobre o fato de que aqueles papéis iriam parar no esgoto e provocar e prejuízo aos cidadãos e aos cofres da municipalidade. 

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