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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



Carga pesada da infantaria


        Cachoeirinha é um dos mais prósperos e importantes municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. Isto posto, é ingenuidade imaginar que o processo eleitoral do lado de cá da ponte seria morno. Aliás, as eleições por aqui sempre se caracterizaram por disputas vigorosas. Até com exageradas exasperações, vez por outra. Aos poucos as ruas estão sendo tomadas pelos candidatos e suas estruturas de apoio. Não resta dúvida que, via de regra, a candidatura situacionista tem mais condições de impressionar pela "musculatura", por assim dizer. Tal grupo possui, digamos, mais condições para seduzir investidores das mais variadas matizes. 
        No sábado, o prefeito Vicente Pires, candidato a reeleição pelo PSB, que tem a companhia de mais de uma dúzia de partidos, mostrou que, embora favorito na largada, não vai dormir em berço esplêndido. Pelo contrário, está determinado a não dar trégua aos adversários. Na caminhada pelo Jardim Conquista, botou na rua centenas de militantes para impressionar aos que presenciavam o desfile do cortejo. Fez lembrar o avanço de uma infantaria, tendo à frente infantes coroados com mandatos na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional. Para o observador que vem de longe, foi apenas uma amostra do que virá até o pleito de outubro.  
        É impossível que percam a eleição? Claro que não, embora seja improvável. 
O processo está em fase inicial e muita água ainda vai rolar, pelo Rio Gravataí, até que sejam contados os votos. Razão mais do que suficiente para que os oposicionistas se preparem para os vários momentos da batalha. Na ausência de infantaria de igual porte, por certo vão concentrar energias na tática da "guerra de guerrilha", cujos resultados já surpreenderam exércitos poderosos com derrotas fragorosas. 
        A história das grandes conquistas está repleta de exemplos destes movimentos. Seja como for, nunca é demais, para fortalecer convicções, mirar-se no exemplo épico dos 300 de Esparta. 
        Aqueles, sim, combateram o bom combate.

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