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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



Com a batuta em mãos


          Assim como o maestro de uma orquestra sinfônica precisa reger com precisão seus músicos para que as melodias agradem os ouvidos do público, não deve ser muito diferente a função do prefeito Vicente Pires (PSB) ao desatar e atar os nós das cordas que o prendem aos partidos que fazem parte de sua base aliada. Cada qual com interesses específicos, sendo que o principal é sempre o de abocanhar mais e mais espaços na máquina administrativa. Imagino quanto vento e maré enfrente alguém nesta posição, a um só tempo com enormes poderes e fragilidades que podem colocar em risco projetos de ordens diversas. E, quando a campanha começar para valer, existe ainda o enfrentamento com os adversários. 
Estes, por sua vez, também desejosos de ocupar o lugar do mando maior no topo do Poder Executivo. 
           Virão por aí os chamados "Dias de Trovão", onde serão ouvidos choros e ranger de dentes. Mas não será o fim, como prevê o Apocalipse. Antes, pelo contrário. Ao cabo do processo eleitoral de apenas três meses emergirá das urnas a vontade de milhares de eleitores, dizendo de sua escolha para o futuro da cidade. Aos vencedores a glória e a responsabilidade de cumprir promessas. Com os vencidos fica também a obrigação de fiscalizar o cumprimento do que foi prometido. São as regras do estado democrático de direito. 
          O fundamental é que haja a participação da chamada cidadania no curso do pleito.  E que nunca se perca de vista o lugar das questões que são fundamentais também em um momento desta relevância: o direito de um ir até onde começa o do outro. Sem avanços e recuos que possam descambar para a falta do convívio minimamente civilizado.

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