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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.



O ‘Fator H’ da eleição

Em outubro teremos eleições municipais. Tempo oportuníssimo para a escolha de nossos representantes nos poderes Executivo e Legislativo. Do lado de cá da ponte, alguns consideram a eleição majoritária favas contadas. Tem até quem tivesse ousado desejar que o pleito eleitoral não passasse de mero ato plebiscitário. Aos poucos o cenário se constrói em negativa desta tese. A sociedade terá, sim, a possibilidade de acompanhar o exercício do contraditório, o que é desejável e saudável para o processo democrático. Quanto maior a participação de todos os setores da sociedade, maior será a legitimidade dos vencedores.
Durante o curso de uma contenda eleitoral, nem sempre o resultado final, que é vontade do eleitorado expressa nas urnas, resulta na chamada “lógica”. Um acontecimento extraído do contexto pode mudar o curso da história e inverter a equação. 
É o tal Fator H. 
Muitas vezes basta um ato simbólico para alterar o estado de humor dos eleitores. Pode ser pequeno ou grande, este ato. Basta que tenha conteúdo condutor de desconfiança. E nada pior, para minar um projeto, do que a falta de confiança no resultado final.
Que ninguém se engane, a campanha deste ano não será morna, nem insossa. Ao contrário, deverá empolgar os eleitores. As chamadas redes sociais já dão sinal do que vem por aí. Perguntas e provocações começam a pipocar nas páginas virtuais, que terão papel significativo na formação da opinião e na mobilização popular. Especialistas já se dedicam a estudar a matéria. Já é possível influenciar pessoas sem botar o pé na rua. 
Basta argumentar, na tela do computador, e disparar a opinião para centenas de “amigos” em rede. Trata-se de momento diferenciado, mais dinâmico e direto. Neste caso o tal Fator H pode ganhar o caminho do rastilho de pólvora. As eleições presidenciais na França, domingo, mostraram claramente como mudar o humor do eleitor, dependendo das circunstâncias.

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