Fim das férias. Passou o Carnaval e terminou o chamado Horário de Verão. Sinal de que o "mundo real" bate à porta. É a volta da "muvuca" urbana, com os males que ela causa à sanidade dos indivíduos. Fazer o que?
Resposta óbvia: Tentar viver o cotidiano com o menor grau de demência possível.
Livrarias e papelarias...
...estão brindando a volta às aulas. Pais e alunos perambulando pelos estabelecimentos com relação de material escolar, pesquisando qualidade e preços. A diferença entre um e outro lugar pode proporcionar economia significativa. O negócio é pesquisar.
Quem pede, e tem tempo, leva.
Uvas e devaneios
No domingo fui passear, em companhia da animada turma do Projeto Luz! Gente de todas as idades. A rigor, a idéia de andar em grupo, com agenda estabelecida, horários determinados e coisa e tal, sempre me fazem torcer o nariz.
Surpreendentemente, quando me permito encarar o programa vem, ao cabo, a grata surpresa por tê-lo feito. O negócio, e eu já deveria ter aprendido, faz tempo, é romper com preconceitos.
Permitir-se.
Deixar-se levar.
Pagar pra ver.
Mas, lamentavelmente, o vício da rotina nos impede expandir fronteiras. Sejam elas de arame farpado ou imaginárias, que são as que apresentam os maiores obstáculos para a sua transposição.
Fui e gostei.
Quero mais.
--------Sair do "eixo", por vezes, é necessário. Vivenciar experiências coletivas, além de estabelecer laços afetivos, cria a possibilidade objetiva para que possamos examinar nosso grau de tolerância com os movimentos alheios.
E vice e versa.
--------A interação sempre surpreende a quem se permite ir e vir com o outro. Compreender que o meu mundo está conectado ao mundo dos outros é um exercício de crescimento individual que, determinadamente, vai interferir no coletivo, onde todos circulam, incessantemente. Na vida, percebo a cada pequena experiência, o quão importante, realmente, é estabelecer novos paradigmas. Pagar pra ver. Reciclar. Aprender. Superar e superar-se. Reinventar a vida, a nossa pequena vidinha. Ressuscitar-se, do que foi para o porvir. Quem não passar por tal fronteira fica condenado ao mundo das aparências, como descreve o filósofo Platão em seu tratado sobre O Mito da Caverna. Aliás, não entendo como os gregos contemporâneos não compreenderam os ensinamentos dos seus antepassados. Talvez seja esta uma das razões de eles estarem na lona e provocar tamanho desastre econômico, que ameaça toda a Europa e o mundo.
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