Cara a cara
De frente com o tenente
--------Formalmente, o tenente da reserva, Airton Espindola, é o secretário municipal da Segurança e dos Direitos Humanos. Sob a sua responsabilidade está a Guarda Municipal, cuja função é a preservação da segurança do patrimônio publico. Os adversários de Espindola afirmam que ele, formado e treinado na academia militar, acredita que é o comandante em chefe de uma unidade pretoriana.
--------Pura maldade. Inobstante, na semana passada o tenente foi um dos protagonistas de curiosa cena. Segmentos do funcionalismo paralisaram as atividades profissionais em busca de melhores condições de trabalho. Este o mote. Tudo aceitável no estado democrático e de direito. A garantia é constitucional. Pois, lideranças sindicais tentaram chegar ao gabinete do prefeito para entregar a pauta de reivindicações. Caminho em linha reta para encaminhar a solução do impasse. Na porta da prefeitura foram impedidos de seguir em frente por ninguém menos do que o secretário de Segurança e Direitos Humanos. Literalmente peitados pelo tenente.
---------O advogado Márcio Zambelli, procurador do Sindicato dos Municipários, bateu pé e encarou não o guarda, mas o oficial. Bate boca, safanões e acusações de ofensas morais serão objeto de uma representação do causídico junto a Ordem dos Advogados do Brasil contra o secretário municipal, que agiu como um verdadeiro "tranca rua", no dizer de Zambelli. Depois da encrenca os sindicalistas foram recebidos em audiência e entregaram o pleito. A pergunta que não quer calar: Precisava de tamanha "arruaça" para encontrar solução negociada? Afinal, onde estavam os conselheiros políticos do prefeito Vicente Pires?
Francamente, que gente despreparada para enfrentar o contraditório.
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