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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


O assédio do bobo


--------A figura do Bobo da Corte nasceu no Império Bizantino. Ganhou expressão maior e presença obrigatória nas cortes européias, no fim das Grandes Cruzadas. Estes palhaços bizarros podiam dizer, com fina ironia, o que os súditos não ousavam pronunciar. Muitos ganharam fama e gozavam de regalias.
------- Outros perderam a cabeça, por não tê-la no lugar. Dizem que uma foto vale mais do que mil palavras. Sendo assim, fico a imaginar o que o bobo de ocasião estava cochichando ao ouvido do secretário municipal de Segurança e Direitos Humanos. 
Será que o bufão comentou com o tenente Airton Espindola a respeito do clima de insegurança que vivem comerciantes de Cachoeirinha, muitos localizados nos arredores da central de "monitoramento e inteligência" da secretaria comandada pelo militar da reserva? 
Ou o homem dos guizos terá dito para o secretário apenas relaxar e gozar que tudo passa, tudo passará? 
--------Claro, não faltará algum maldoso para dizer que o bobo representa a sociedade, pagadora de impostos. E que esta, sem muitas ilusões, vai continuar fazendo graça para o riso dos senhores do raio e do trovão. Já que o choro é inevitável, vamos rir. 

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