Na semana passada...
...a primeira dama do município arregaçou as mangas e foi par-ticipar da entrega de donativos para famílias flageladas. Acom-panhou uma equipe da secre-taria de Cidadania e Assistência Social. A professora Sueli Pires não brinca em serviço. Com ela não tem lado ruim.
Jogo rápido
-Na semana passada o confronto entre a Brigada Militar e tripulantes de um carro roubado resultou na morte do condutor do veículo. O corpo da vítima ficou estendido por horas numa praça da região central de Cachoeirinha.
-Fato corriqueiro nas vilas, com suas ruelas e becos por onde transitam pessoas de bem e de toda a espécie, a situação chama mais atenção quando acontece em bairros de classe média. E, aí, as opiniões se dividem a respeito do caso.
-Não faltam os que se apiedam com o destino do morto e da família enlutada. De outra parte, estão os que acreditam não ser, o caminho do crime, a solução para os problemas de sobrevivência social. E dizem: "Antes ele do que um trabalhador honesto e com filhos para criar".
-Seja como for, o fato é que as mazelas sociais e psicopatias individuais estão saindo dos "guetos" e espraiando-se por toda parte. Não existe este ou aquele território. É zona geral, no sentido promíscuo do termo.
-A saída é ação governamental. Inves timentos em educação, saúde e segurança... -Entre outras iniciativas, como recreação, lazer, desporto e cultura para a juventude. -Fora desta perspectiva não há solução. E não adiantarão blindados, cercas elétricas e parafernálias de monitoramento eletrônico.
-Claro, os bons exemplos deveriam "vir de cima". Mas o que se lê, ouve e vê apontam para desvios de recursos públicos. Roubalheira grossa em todos quadrantes. De Norte a Sul. E raramente os ladrões de colarinhos brancos, ternos bem cortados e com dinheiro para contratar advogados caros vão parar na cadeia.
-Pois, é esta banda podre que serve de exemplo negativo para os marginais chinelões. Ora, se o "doutor" pode, eu também. E aí não adianta tranca de ferro em porta arrombada. É preciso cambiar a cultura e estabelecer uma nova ordem comportamental.
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