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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


JOGO RÁPIDO

- Mais uma vez boa parte do Brasil assistiu, estarrecido, as denúncias de corrupção levadas ao ar na noite de domingo pelo Fantástico, da Rede Globo. A julgar pela reportagem no jornalista gaúcho Giovani Grizotti, a roubalheira pega carona nas estradas através de pardais e lombadas eletrônicas.

- A matéria revela detalhes impressionantes de como agem os chamados “operadores das sombras”, protegidos pela autoridade a eles conferida pelos “andares de cima”. Via de regra, são procuradores de interesses superiores.

- Que ninguém se engane: os que caíram na rede são peixes pequenos. Lambaris que se enredam para salvar o cardume dos pesos-pesados. Como se diz no popular, o furo é mais em baixo...

- E o cidadão comum, o otário pagador de impostos de qualquer natureza e multas por conta disto e daquilo, acaba, ao fim e ao cabo, financiando esta rede de cretinos, posudos, quase sempre, em ternos alinhados e gravatas de grife.

- No domingo assistimos a trama pela televisão. Claro, causou indignação. Tudo na tela colorida e com áudio legendado. É preciso prestar bem a atenção nas atitudes dos homens públicos de qualquer latitude. Os de longe e os de perto. Conhecendo a biografia de cada qual dá para suspeitar quando começam a mostrar sinais eloqüentes de renda e patrimônio incompatíveis com os seus salários de fonte lícita.

- Mudando de assunto: No domingo pela manhã um carro de som transitava pelas ruas do centro de Cachoeirinha transmitindo mensagem do governo municipal a respeito das obras de revitalização da avenida Flores da Cunha. Uma forma de esclarecer os usuários a respeito dos problemas a serem enfrentados por certo tempo para benefícios de longo prazo.

- Modéstia a parte, esta peça publicitária foi sugerida pela coluna na primeira edição do mês. A crítica propositiva, ao invés de produzir “beicinho” de contrariedade, precisa ser encarada como a saudável oportunidade para o contraditório. Ninguém, de bom senso, deseja terra arrasada. Só não dá para aplaudir apenas para agradar o “passageiro do poder” da vez.

-E por falar em carros de som, fica o registro da contrariedade dos ambientalistas em relação a estes “veículos” de comunicação. Para eles este meio é prejudicial ao meio ambiente. Perturba ao fazer-se ouvir sem o consentimento alheio. Algo que não cabe mais nas sociedades modernas. Então, é o tal de respeito ao contraditório... Simples, sem beicinho.

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