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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


JOGO RÁPIDO



- Sou de um tempo onde o sonho de todo o vice- prefeito era o período de férias do prefeito. Ocasião em que o vice sentia o gostinho de sentar na cadeira do titular e tentava fazer e acontecer durante o mandato diminuto.

- Era a oportunidade de “fazer o nome”, como diziam os amigos e colaboradores do mandato. Se o vice fosse amigo do prefeito era bola na rede. Goleada combinada. Tudo previamente pactuado.


- Caso contrário, o prefeito antes de partir chamava os secretários de confiança e passava “o santo”, para amarrar o substituto. Rédeas curtas e orçamento sob rigoroso controle. Qualquer pisada no tomate era só avisar que o dono da cadeira encurtava o descanso.


- Aqui, do lado de cá da ponte, o prefeito Vicente Pires (PSB) está em férias. Oportunidade para o vice, Gilso Nunes (PMDB), mostrar que ainda lembra como se governa. O próprio foi prefeito no final dos anos 80.
- Mas, a julgar pelo andar de Vicente ao redor da moita, em certos dias das semanas, Gilso fica a segurar o intestino. Não faz nem uma coisa e tampouco a outra. Resultado: Está no exercício de uma interinidade completamente obscura.

- Intestino preso não fede e não cheira. Mas ninguém agüenta tamanha pressão por demasiado tempo. Uma hora ou outra a natureza segue o seu curso e coisa vem a furo, por assim dizer. Ai é recomendável sair de perto.

- Mudando de assunto. Ou mais do mesmo, como diz o jornalista Rafael Martinelli, analista de política do Grupo GG. A eventual entrada dos tucanos no secretariado de Vicente Pires não vai feder nem cheirar. Eles também entrarão na ciranda da moita.

- Bons tempos, idos, onde os tucanos eram propositivos e faziam a diferença na política cachoeorinhense. O poder é um cativeiro que pode cortar a ponta das asas e prejudicar vôos mais altos.

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