JOGO RÁPIDO
- Que tragédia terrível vivem Minas gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. É impossível não se comover diante de tamanho drama. As estatísticas são de guerra. De uma hora tudo termina. Vidas e bens são levados pelas águas e soterrados na lama.
- Em meio a tamanho drama brotam louváveis exemplos de solidariedade. Gente de perto e longe a socorrer, como podem, as vítimas da catástrofe. Uma corrente do bem, para amenizar a dor lancinante de quem viu a vida virar de ponta cabeça em frações de uma hora para outra.
- Sensacionalismos à parte, a imprensa tem prestado um papel relevante na informação e na motivação da sociedade para ajudar os necessitados. E resposta tem sido de pronto. De todos os cantos brotam formas de cooperação.
- Via de regra, o Poder Público corre atrás do prejuízo. A irresponsabilidade de governantes negligentes é, em grande parte, a responsável por tais tragédias. A falta de planejamento urbano e permissividade com as ocupações irregulares estão na matriz das tragédias.
- Sem políticas públicas de longa prazo e a ausência de fiscalização permanente levam as pessoas a construir em locais inadequados. Soma-se a isto a demagogia de políticos inescrupulosos, sempre havidos por votos que os alçarão às esferas de poder nas máquinas governamentais.
- E não preciso passar a ponte para constatar tal fato. Não raro, de nossas janelas, onde quer que estejamos, os maus exemplos saltam ante nossos olhos. Pequenos hoje e gigantes no amanhã. Ao dar de ombros, enquanto for no quintal do vizinho, estamos contribuindo para que o mal se encaminhe na direção de nossa “zona de conforto”.
- A sociedade precisa intervir, sempre que a ameaça se instalar. O próprio Poder Público possui canais de proteção da cidadania. É preciso ficar de olhos abertos e não nos conformarmos com natureza das mazelas, venham de onde vierem.
- Pouco ou nada importa se os “inquilinos da ordem estabelecida” gostem ou desgostem. Eles passarão. É só uma questão de tempo. Outros virão, e também passarão. Mas, ficarão suas iniciativas ou falta delas. E nós, no conjunto, seremos responsáveis pelo legado dos que obtiveram nossas procurações através do voto.
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