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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


OUTROS TEMPOS

Recém começam os primeiros movimentos dos candidatos que pretendem chegar à Assembleia Legislativa e ao Congresso Nacional, nas eleições de outubro. Os que concorrem à Presidência da República, Governo do Estado e Senado farão campanha de natureza diferente. A estrutura logística destes envolve diretamente os meios de comunicações, que têm para com eles um tratamento diferenciado. Os candidatos a deputados federais e estaduais precisarão fazer um corpo a corpo direto com os eleitores. Em outros tempos era ir para o abraço, pagar umas pingas nos botecos, doar fardamentos para times de futebol, patrocinar galeto com saladas, distribuir milhares de “santinhos” através de “cabos eleitorais” e esperar pelo resultado. Felizmente, um novo perfil de eleitores começa a surgir e querer mais do que tapinhas nas costas e “brindes”, que sempre acabam custando muito caros para o conjunto da sociedade. Este eleitor qualificado deseja saber o que pensam os aspirantes a ocupar cargos delegados. A interenet, por exemplo, possibilita a manifestação de todas as formas de pensamentos. Claro, esta ferramenta será útil para quem tiver o que dizer. Caso contrário é aconselhável não abdicar da velha prática de ir para o abraço. Infelizmente, ainda tem quem habite a periferia das condições mínimas de consciência.

Um comentário:

  1. Mando um artigo publicado ontem no jornal espanhol La Razón questionando a ação governamental na prevenção das consequências das catástrofes, no caso a do Rio de Janeiro, e a viabilidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. São perguntas que os eleitores devem fazer e, principalmente, fiscalizar a utilização do dinheiro destinado a esses eventos e exigir para que resulte em benefício à população.

    La Razón – Espanha – 08.04.10 - Política

    Sólo fachada
    Carmen Gurruchaga

    Brasil es el país emergente de Iberoamérica mimado por las potencias occidentales ya que, entre otras virtudes, es el que ofrece mayor seguridad jurídica. Y algo tuvo que ver este deseo de premiar al Gobierno de Lula que Río de Janeiro resultara elegida para la celebración de los Juegos de 2016, pese a su inseguridad y a sus numerosas carencias. Éstas quedaron ayer en evidencia como consecuencia de las lluvias torrenciales que convirtieron la ciudad en un manto de lodo y desechos arrastrados por las aguas. Hace cuatro décadas, la capital turística de Brasil sufrió una catástrofe similar y desde entonces nadie ha solventado los problemas estructurales que, unidos a su situación geográfica, hacen de ella un objetivo de las aguas. Rodeada de brazos de mar y con un subsuelo plagado de ríos, ningún gobernante ha realizado los elementales drenajes para que el agua pueda atravesar la superficie. Para colmo, sucesivos gobiernos no se han molestado en construir viviendas populares dignas y han permitido que se instalen en favelas, en los promontorios de la ciudad, incapaces de soportar el arrastre de las aguas. Estos lugares son asimismo centros de tráfico de todo lo ilegal que confieren a Río ese añadido de peligrosidad. ¿Serán capaces de subsanar estas carencias para 2016 si no lo han hecho en ocho lustros?

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