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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


COISAS DA POLITIQUINHA

Sempre admirei, embora raros, aqueles que firmam posição sobre isto ou aquilo e, por vezes, acabam pagando um preço alto por tais posturas. Mas, no mínimo, fico desconfiado daqueles que, falastrões, são compelidos, pelos desdobramentos dos acontecimentos, a engolir um montão de asneiras vomitadas caminho a fora, no arroubo de posicionamentos emocionais. Estes crêem que os demais sejam completos idiotas, quando lhes dão ouvidos, vez por outra. Urra! Estou, definitivamente, sem nenhuma paciência com esta espécie de amoladores da paciência alheia. Que me poupem, por favor. Caso contrário, partirei para a indelicadeza.
Pois, fiquei pasmo ao tomar conhecimento de que o advogado Gilson Lazzarotto acabou negando todas as suas teses em relação ao projeto político do prefeito Vicente Pires (PSB). Nas eleições passadas, vi e ouvi do rapaz todo um rosário de razões para não votar na chapa de Vicente. O advogado e o seu Partido Progressista estavam na chapa de oposição, com Leonel Matias, do PT. Gilso, durante muito tempo, foi uma espécie de “lugar-tenente” do ex- vereador Charlante Stuart, um dos mais ferrenhos adversários de Vicente, durante a tensa campanha eleitoral. Agora, com a sua posse no cargo de secretário adjunto da Saúde, Lazzarotto dá uma banana para o PP. Virou fiel escudeiro do chefe do Poder Executivo. Simples, assim.

2 comentários:

  1. Robertinho,
    O que falta no Brasil é uma reforma política. Nem o FHC nem o LULA querem, senão já teriam feito.
    Não há fidelidade partidária nem mesmo condições práticas de manter bons líderes sem cargo. Leia-se "poder".
    Ontem o PSB cooptou o PMDB e teve seu projeto de poder exitoso, hoje uma histórica liderança do PP foi cooptada. O sistema legal eleitoral assim permite. Ou seja: é legal.
    Cabe ao eleitor julgar, aos jornalistas expressarem a opinião, etc.
    O Gilson é uma ótima pessoa e sempre terá todo meu respeito, assim como o outro Gilso e o Prefeito Vicente também.
    É do jogo, diz-se.
    Um "Príncipe" já recebeu essas orientações há séculos, não se trata de novidade.

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  2. Concordo que falta uma reforma política séria e completa,mas se é do jogo ser cooptado,se é do jogo trocar de lado,se é do jogo vender-se ou comprar o outro,sempre há a possibilidade de não jogar.

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