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Pois é...

Incentivado pelos amigos, resolvi entrar na onda do blog. Este meio de expressão não tem pretensão maior no campo literário, por assim dizer. Desejo, tão somente, partilhar o olhar sobre os acontecimentos que observo ao derredor. Meu compromisso é com a informação, sem preconceito de natureza alguma.
Espero que os leitores participem deste espaço, enviando manifestações. Todas serão acolhidas com espírito democrático. Portanto, façam contato.


ASAS À IMAGINAÇÃO

No feriadão de Navegantes, seduzido pelo amável convite de uma família de amigos, fui salgar a pele (mais queimei do que salguei) no mar incrivelmente limpo do litoral norte. Inventei de mostrar minhas habilidades culinárias. Confesso que neste campo sou melhor “marqueteiro” do que cozinheiro. Mas os anfitriões me colocaram na parede para fazer tainha recheada com pirão. Enquanto o “tira gosto” rolava de lá pra cá para aplacar um pouco a fome e diminuir a expectativa dos estômagos, me coloquei na cozinha e mandei ver... Impus uma única condição: que me deixassem a sós, na função de dublê de cozinheiro. Ao cabo de duas horas (que devido ao calor e a tensão de fazer algo ao menos palatável me pareceu o tempo de uma epopeia), servi o almoço. A esta altura estava com o coração na boca, tamanha a aflição. Pensei: o sangue de Jesus tem poder. Como que por instinto, recordei de preces que estavam armazenadas em meu inconsciente, desde os tempos de seminário, lá em Viamão, onde estudei um pouco de filosofia. Em verdade deveria ter estudado muuuuuuito mais. Bueno! Depois das “cerimônias” para ver quem primeiro se servia, o povo atacou. Depois das primeiras garfadas, percebi que havia acertado em cheio. Consumiram quilos de peixe e pirão em minutos. Ainda bem que já havia beliscado a “iguaria”, durante o processo de feitura. Prometi repetir a dose para o Tony, a Patrícia, a Olívia, o Ricardo e Dona Ozaide, a dona da casa. Até a Sarah, a pincher de estimação mordiscou do manjar.

Um comentário:

  1. É a mais pura verdade!!! Que peixe maravilhoso! Estava eu degustando o primeiro prato, uma salada verde feita com muito carinho por mim, quando percebi que em questão de minutos uma das duas tainhas, nãos existia mais. Foi completamente aprovadíssimo. Tenho certeza que durante seus inúmeros cursos de design em cabelos, houve tempo também para dedicar-se a culinária. Quem tiver oportunidade de experimentar desta, entre outras iguarias, saberás muito bem do que estou falando.

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